terça-feira, 1 de dezembro de 2009

REGISTRO REFLEXIVO DA SEMANA DE FORMAÇÃO DA UNB – 03 a 08 de AGOSTO (2ª SEMANA)



REGISTRO REFLEXIVO DA SEMANA DE FORMAÇÃO DA UNB – 03 a 08 de AGOSTO (2ª SEMANA)
A formadora, Rosa Olímpio, nesta semana, orientou os estudos dos TP’s 01, 02 e 06. Ela iniciou as atividades contando uma história cuja ênfase era a perspectiva da diversidade lingüística, cultura e sociedade. Foi um dos momentos de muita sensibilidade entre os professores formadores. Este é um dos traços do programa: a emotividade.
Os momentos com atividades lúdicas e as dinâmicas estavam aliadas as perspectivas teóricas presentes nos TP’s. O programa GESTAR II promove o estabelecimento concreto da relação teoria e prática com muita sutileza, suprindo uma lacuna nos cursos de licenciatura que o mais das vezes só prioriza um desses elementos. Esse contexto pode ser comprovado através das oficinas realizadas pelos depoimentos feitos pelos cursistas.
A formadora apresentou um vasto material de apoio pedagógico ao planejamento das oficinas os quais poderiam servir ora como ilustrações ora como fonte de referência para aprofundamento teórico. Esse material foi disponibilizado em CD para todos os cursistas.
Nos momentos finais da formação, a formadora utilizou a estratégias de criação de diversas oficinas que foram apresentadas pelos diversos grupos formados em forma de “Seminários” na própria sala de aula. Nesse ínterim, a formadora promoveu um momento de interação com os demais formadores da Bahia para socialização das propostas emergidas dos estudos nos seminários.

REGISTRO REFLEXIVO DA SEMANA DE FORMAÇÃO DA UNB – 14 A 17 DE JULHO (1ª SEMANA)



REGISTRO REFLEXIVO DA SEMANA DE FORMAÇÃO DA UNB – 14 A 17 DE JULHO (1ª SEMANA)
Durante a semana de treinamento a professoras formadora da UNB, Rosa Olímpio, realizou várias dinâmicas cujas abordagens eram as temáticas dos TP´s. As atividades foram explicativas e interessantes porque mobilizava “diversas áreas do conhecimento” e promovia a integração entre os participantes (formadores-tutores).
Ela orientou o estudo de vários textos com aprofundamentos baseados nos aportes teóricos norteadores à prática pedagógica do PROGRAMA GESTAR II. Com a permissão da formadora, nessa semana, o professor-formador Adil Lyra fez uma minuta de oficina através de uma breve demonstração de como poderia se estruturado uma das oficinas na prática. Foi uma experiência exitosa porque a contribuição do professor ajudou muito colegas a visualizar um dos momentos presenciais do programa.
Nessa semana, foi minuciosamente estudado os TP´s 03, 04 e 05, sempre com a presença da formadora que quando solicitada ou quando percebia a demanda nos grupos fazia as devidas intervenções mediando as atividades. Assistimos ao filme “narradores de javé”.
A formadora solicitou aos professores-formadores para o encontro do mês de agosto: uma sequência didática com o filme “narradores de javé” , um memorial e o registro das impressões da semana.
Ao término da semana, constatei que o PROGRAMA GESTAR II tem fundamentos teórico-metodológicos consolidados norteadores/sinalizadores para a mudança de um paradigma de ensino-aprendizagem de língua portuguesa: “a luz do fim do túnel”.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

OFICINA CONCEPÇÕES DE GRAMÁTICA - TP 02 (23 A 26 DE NOVEMBRO DE 2009)



Oficina sobre CONCEPÇÕES DE GRAMÁTICA teve como objetivo discutir as concepções de gramática, tipos de ensino e análise lingüística. No primeiro momento, acolhi os cursistas com o texto “A CRIAÇÃO” que foi lido e discutido com todos. Em seguida, li em conjunto com os cursistas o roteiro e o objetivo para os cursistas. Coloquei na lousa o enunciado “morda minha língua” e fomentei algumas discussões de modo a motivar os conhecimentos prévios, questionando o que eles esperavam encontrar em um texto com aquele título e em quais gêneros textuais ele poderia aparecer. Apresentei aos cursistas a letra da música “morda minha língua” de Eliana Printes. Passei a música integralmente e depois provoquei algumas questões: de que fala a letra da música? Que sentidos você observa no verso “Fale minha língua, morda minha língua”? E em “No meio da bobeia desse baticum”? Você pode estabelecer uma relação entre a letra da música e o dia-a-dia do professor? Você trabalharia esta música com alunos de 5a a 8a série? Como? Em seguida, entreguei uma folha de ofício e solicitei que conceituasse GRAMÁTICA, pedi que lessem os conceitos e logo depois entreguei fichas intituladas: GRAMÁTICA TRADICIONAL, GRMÁTICA INERNALIZADA, GRMÁTICA DESCRITIVA, ENSINO PRODUTIO, ENSINO REFLEXIVO E ENSINO PRECRITIVO. Novamente, pedi que conceituassem no verso da folha as novas instruções. Assim, estava mobilizando os conhecimentos prévios dos cursistas para a fundamentação teórica do TP, o que aconteceu após essa etapa. Terminado o momento da leitura e discussão do texto de referência, solicitei também as leituras, em grupos, do TP nas seções que conceituavam os tipos de gramática e seus respectivos ensinos. Entreguei para os cursistas o texto “A FAZENDA” produzido por um aluno de 5ª série e pedi que eles realizassem uma análise lingüística considerando as concepções de gramática abordadas durante a oficina. No decorrer das apresentações, ia perguntando que critérios estavam sendo utilizados para correção, quais fatores foram os mais relevantes e como eles trabalham a necessidade da reescrita do texto. Finalizada a etapa, pedi que eles avaliassem oralmente a oficina.

OFICINA ESTILO E COERÊNCIA - TP 05 (19 A 22 DE OUTUBRO DE 2009)



Oficina sobre ESTILO E COERÊNCIA teve como objetivo compreender a noção de Estilo e como se constrói a Coerência nos textos. No primeiro momento, fiz uma homenagem ao dia do professores utilizando a letra de uma música e que refletida, analisada por todos. Foi um momento de muita interação humana. Em seguida, solicitei que os cursistas socializassem as vivências do “avançando na prática” aplicados nas escolas. Procedi à mobilização dos conhecimentos distribuindo fragmentos de musicas de estilos variados. Cantamos os trechos das músicas e depois fiz alguns questionamentos do tipo se seria possível perceber estilos diferentes, quais marcas eram reconhecidas determinantes dos estilos, se o reconhecimento do autor ajudaria a perceber ou identificar o estilo e se o gênero textual contribuiria para a caracterização do estilo. Logo depois, realizei uma dinâmica do “frango” com os cursistas em que a atividade enfatizava marcas lingüísticas que identificam o estilo dos autores, assim como, uma reflexão sobre estratégias de coerência no processo de atribuição de sentido. Aproveitando a sequência das discussões e objetivando realizar o estudo do texto de referência do TP, fiz alguns questionamentos: que palavras são importantes em um texto? Há palavras que podem ser retiradas do texto, sem prejudicar seu sentido? Quando passamos um telegrama, que tipo de palavras escolhemos? O texto tem sentido? Partindo desses questionamentos, convidei os cursistas para fazer a leitura do texto de referência que aborda um pouco das questões discutidas nas páginas 54 e 55 do TP. Solicitei, posteriormente, a síntese das idéias centrais do texto de referência no flip-chart para fomentar a abordagem teórica do tema. Pedi aos cursistas que realizassem a leitura e análise das atividades do TP que tratavam dos aspectos relacionados a coerência: conhecimentos prévios, pistas textuais, gêneros, inferências entre outros. Logo após pedi que realizassem um estudo dos avançandos na prática de modo que enfatizasse o objetivo, o conteúdo, adequação à série, tópicos e descritores da matriz de referência. Terminada as apresentações, sistematizei as discussões abordando os tipos de coerência presentes nos textos: Coerência sintática; Coerência semântica; Coerência temática; Coerência pragmática; Coerência estilística; Coerência genérica. Conclui esse momento falando que se todos os tipos de coerência funcionarem harmonicamente, em conexão com fatores de ordem cognitiva, como: ativação de conhecimentos previamente constituído e armazenados na memória, conhecimento partilhado e produção de inferências será possível aos interlocutores, nossos alunos, construir um sentido para o texto. Disse também que a coerência não está no texto, mas é construída a partir dele na interação, com a mobilização de uma série de fatores de ordem discursiva, sociocognitiva, situacional e interacional. Encerrei as atividades com a avaliação da oficina.

OFICINA DE VARIAÇÃO LINGUÍSTICA - TP 01 (16 A 19 DE NOVEMBRO DE 2009)



Oficina sobre VARIAÇÃO LINGUÍSTICA teve como objetivo discutir as variantes lingüísticas: dialetos, registros e equívocos. No primeiro momento, apresentei o objetivo e o roteiro da oficina. Solicitei que alguns cursistas voluntariamente relatassem as experiências vivenciadas na aplicação do avançando na prática. Logo após recolhi os relatórios.
Fiz o acolhimento dos cursistas através da leitura e análise de alguns gêneros textuais com marcas de variações lingüísticas. Pedi que lessem e analisassem um texto no gênero tirinha (xaxado). Suscitei alguns questionamentos do tipo: O que tinham achado do texto? Qual o aspecto do texto que mais chamou a atenção? Qual tinha sido a postura de Marieta diante da situação? O que a situação apresentada revelava? Por que o papagaio falava daquela forma? Se aquela situação relatada na tirinha aconteceria na escola? Havia variantes lingüísticas no texto? Quais seriam? Depois, apresentei o texto “receita mineira”. Fomentei outros questionamentos como qual teria sido o aspecto que mais chamou a atenção do texto, se havia variantes lingüísticas no texto e de qual tipo, se existiam pessoas que falavam daquela forma, se estabelecia comunicação, o que levaria uma comunidade a estigmatizar certas formas de falar tanto como aqueles que a usam. Mostrei um enunciado em internetês e procedi alguns questionamentos do tipo, foi difícil a compreensão do texto, em qual contexto era visualizado aquele tipo de texto e em quais situações ela era utilizada. Concluída essa etapa, entreguei uma situação sócio-comunicativa enfatizando o preconceito com relação a variação lingüística para que eles se posicionassem assumindo diversos pontos de vista. Dessa maneira, foi mobilizando os cursistas para a fundamentação teórica: Variações lingüísticas (Variações lingüísticas: níveis e tipos; Variação Dialetal /Variação Regional; Variação de caráter Social e profissional e variação etária; Variação de registro e grau de formalismo; Modalidades de uso e sintonia). Em seguida, solicitei que fosse organizado uma atividade pedagógica contemplando as orientações temáticas sugeridas no TP e no AAA. Todos apresentaram as atividades, socializando para o grupo. Nesse momento, aproveitei o momento para enfatizar o tópico equivalente da matriz de referência da PROVA BRASIL. Por fim, sistematizei os conceitos trabalhados e solicitei a avaliação .

PROCESSOS DE LEITURA E ESCRITA II - ARGUMENTAÇÃO - TP 06 (09 A 12 DE NOVEMBRO DE 2009)



Oficina sobre PROCESSOS DE LEITURA E ESCRITA II (ARGUMENTAÇÃO) teve como objetivo refletir sobre os tipos de argumentação e identificar estratégias relacionadas ao planejamento de escrita de textos. No primeiro momento, apresentei o objetivo e o roteiro da oficina. Solicitei que alguns cursistas voluntariamente relatassem as experiências vivenciadas na aplicação do avançando na prática. Logo após recolhi os relatórios. Fiz o acolhimento dos cursistas apresentando o vídeo “espermatozóide”, buscando estabelecer uma relação com a temática da oficina. Sensibilizei a turma por meio de uma análise de imagens, foram três apresentadas. Pedi que comentassem as imagens, dizendo o que as imagens sugeririam, as lembranças que lhes foram despertadas e qual imagem mais agradou. Sinalizei que deveria se escolhida uma imagem, e pedi que argumentassem. Após essa etapa, coletivamente foi sugerido a elaboração de um texto publicitário, uma propaganda, sobre o lugar escolhido. Elegi uma cursista como assistente para registrar as idéias do grupo até que a propaganda estivesse pronta. Elaborado o texto, analisamos os argumentos utilizados para vender o lugar escolhido. Em seguida, procedi às estratégias de vivências de argumentações utilizando o texto “quem você salvaria”. Realizada a atividade, perguntei o que foi priorizado para justificar a escolha? Que tipo de argumento foi usado? Com esse questionamento, começava a mobilização para o estudo do texto de Referência. Pedi ao grupo que lessem e discutissem o “Texto de referência”, para que, após esse momento, relacionar o tipo de argumento que usaram na dinâmica anterior e os apresentados no TP. Retomei o texto produzido propaganda no início da oficina e provoquei a reflexão sobre o processo de construção (planejamento da escrita) questionando: Como as idéias foram organizadas para chegar à produção da propaganda? No que se basearam para expor as idéias? Quais estratégias foram utilizadas para criar o texto? As estratégias seriam as mesmas se fossem produzir um poema? Como eles costumavam pedir produções de textos aos alunos? Enfatizei sobre a importância de se estabelecer o planejamento da escrita atentando para os seguintes aspectos: Para quem escrevo? (interlocutores); Por que escrevo? (objetivo); O que escrevo? (assunto); Como escrevo? (modo de dizer - linguagem); Que gênero escolher? Em seguida, realizei uma atividade de produção textual em que seria necessário o uso do planejamento da escrita. Depois pedi que socializassem as análises do texto para em grupo refletíssemos sobre o planejamento de escrita usado para a produção dos textos. Sistematizei as discussões retomando a fundamentação teórica do texto de referência e enfatizando a importância das estratégias para o planejamento da escrita. Por fim, solicitei a avaliação da oficina.

OFICINA DE ELABORAÇÃO DE PORTFÓLIO (05 A 08 DE OUTUBRO)



Oficina sobre PORTÓLIO teve como objetivo discutir as etapas e a elaboração de um PORTFÓLIO. Entreguei para todos os cursistas as normas da ABNT para configurar o projeto. Li, expliquei e tirei as dúvidas quando solicitado.

OFICINA DE LETRAMENTO - TP 04 (28 DE SETEMBRO A 01 DE OUTUBRO)



Oficina sobre LETRAMENTO teve como objetivo sistematizar e aprofundar reflexões sobre letramento, vivenciando situações de leitura e escrita. Reservei para o início da oficina o momento de socialização/relatos dos avançandos na prática. Pedi que alguns relatassem sobre a experiência vivenciada por eles. Em seguida, Entreguei aos cursistas o diário de bordo e expliquei que ao final da oficina eles me entregariam com os registros de suas impressões, seu aprendizado, pontos marcantes, tudo de significativo que ocorreu durante a oficina. Levei o clip da música “meu caro amigo” de Chico Buarque e Francis Hyme para apreciar com os cursistas. Logo após, fiz alguns questionamento: O que mais lhe chamou a atenção nesse texto? Qual a sua finalidade? (fiz uma breve análise da canção - a utilização deste como pretexto para retratar a situação do país, a falta de liberdade das pessoas, a perseguição política, etc.; palavras que marcam a distância entre os interlocutores; as dificuldades de poder comunicar-se com ele; a finalidade de mandar notícias por meio de fita...; Qualquer pessoa alfabetizada consegue fazer esta mesma leitura que fizemos da canção? Por quê? Dei início a discussão para Letramento, diferenciando “Letramento” e “Alfabetização”. Fiz uma dinâmica em que eles deveriam construir situações sócio-comunicativas. Após apresentação, cada grupo deveria falar brevemente sobre sua apresentação, levantando considerações dentro da perspectiva do letramento, relacionando as características, finalidade, possíveis interlocutores, possível intenção do locutor, linguagem, entre outros das situações de uso da língua. O formador deverá comentar sobre as diversas situações de letramento a que estamos submetidos durante todo o tempo e refletir sobre como a escola se comporta diante da proposta de letramento. Por fim, sistematizei as discussões falando sobre letramento (diferenciando letramento de alfabetização; retomando conceitos de analfabetismo, alfabetismo, iletrado; alertei sobre o processo de letramento; a importância da cultura e o papel do professor e da escola nesse processo. Ressaltei a importância dos procedimentos, estratégias e objetivos de leitura. Retomei o texto de referência do TP 03, ressaltando a importância dos diversos gêneros textuais no processo de letramento, contextualizando com os diversos textos de circulação social previamente fixados nas paredes da sala. Entreguei a cada cursista a matriz de referência de LP para ser usada em todas as oficinas. Recolhi o diário de bordo com as impressões dos cursistas que avaliaram a oficina.

OFICINA DE AVALIAÇÃO (23 DE SETEMBRO)

Oficina sobre AVALIAÇÃO teve como objetivo discutir sobre as formas de avaliar, suas implicações e resultados no processo de ensino e aprendizagem. Analisar e conhecer o sistema de avaliação do SAEB – Prova Brasil e ENEM. No primeiro momento foi realizado o ACOLHIMENTO através da leitura e impressões do poema de Roseana Murray “Receita de Olhar”. Em seguida, iniciei uma discussão sobre a concepção de currículo escolar para, então, promover uma reflexão sobre a avaliação. Nesse momento, utilizei como referenciais teóricos do currículo: Tomaz Tadeu da Silva e Cipriano Luckesi. Oportunamente, realizei algumas provocações do tipo: - Como você se sente quando avaliado? Como você avalia? O que lhe marcou quando foi avaliado? Suas avaliações contribuem para o crescimento do aluno? Quais os tipos de avaliação que conhecem? Por que os momentos de avaliação podem deixar as pessoas desconfortáveis? As respostas foram as mais diversas e a tensão foi instalada na sala. Aproveitei o contexto e falei sobre as características das avaliações internas e externas. Analisei juntos aos cursistas as questões da PROVA BRASIL e do ENEM. A participação dos cursistas foi fundamental devido ao interesse deles em conhecer como funcionava a lógica das questões das provas. Houve muita interação. Por fim, sistematizei todas as discussões, retomando alguns conceitos e incitando novas indagações. Após essa etapa, solicitei que realizassem a avaliação escrita da oficina.

OFICINA GÊNEROS TEXTUAIS - TP 03 (31 DE AGOSTO A 03 DE SETEMBRO)



Oficina sobre GÊNEROS TEXTUAIS teve como objetivo caracterizar os gêneros textuais. Recebi os cursistas o poema “Classificados poéticos”de Roseana Murray. Fizemos a leitura e refletimos coletivamente. Arrumei a sala com gêneros textuais diversos retirados de jornais, revistas e outros suportes (classificados, editorial, cartas do leitor, resultados de loterias, notas de falecimento, tiras, propagandas, resumo de novelas etc.). Pedi aos cursistas aos cursistas que observassem o material exposto, dando um passeio pela sala. Em seguida, fiz alguns questionamentos: Podemos considerar o material como textos? O que é texto? Vocês costumam trabalhar com esses textos em sala de aula? E Pensando no ensino através dos textos, qual seria o objetivo de LP? (neste momento apresentei o objetivo do ensino de Língua Portuguesa segundo o Guia geral conforme o PCN), - E os textos apresentados são gêneros? O que são gêneros textuais? O que é tipologia textual? A interação foi muito interessante porque alguns depoimentos dos cursistas já trabalhavam na perspectiva do estudo dos gêneros textuais, o que enriqueceu bastante a discussões. Informei a todos que existem linhas de estudos diferentes sobre tipo e gênero textuais, mas que a trabalhada na oficina e proposta pelo programa GESTAR é a linha de pensamento de Mikhail Bakhtin, que trata a língua em seus aspectos discursivos e enunciativos, e não em seus aspectos formais. Orientei os estudos dos textos de referência do TP e analisei com os cursistas as atividades propostas dos avançandos na prática do TP e as atividades do AAA, estabelecendo objetivos e conteúdos. Informei sobre as datas da entrega dos avançandos na prática. Retomei as discussões, sistematizando pontos relevantes do estudo dos Gêneros Textuais: formações discursivas, suporte, intergenerecidade, transmutação de gêneros, hibridismo, intencionalidade entre outros. Por fim, solicitei que realizassem uma avaliação da oficina através do gênero receita. Foi muito divertido.

OFICINA DE ELABORAÇÃO DE PROJETO (17 A 20 DE AGOSTO DE 2009)



Oficina sobre PROJETO teve como objetivo discutir as etapas e a elaboração de um projeto. A recepção dos cursistas foi feita com entrega do poema “Renova-te” de Cecília Meireles. Solicitei que realizassem a Leitura, em seguida, refletimos a mensagem. Realizei a dinâmica da viagem que tinha como objetivo trabalhar a escolha de sonhos prioritários. Iniciei uma discussão falando da importância da Pedagogia de Projetos. Segundo Nilbo Nogueira, um projeto na verdade é, a princípio, uma irrealidade que vai se tornando real, conforme começa ganhar corpo a partir da realização de ações e consequentemente, as articulações destas. Citei outros teóricos/estudiosos que trabalham com a Pedagogia de Projetos, além de Nilbo Nogueira(Brasil): Jonh Dewey (filósofo e educador americano); no Brasil: Miguel Arroyo( Minas Gerais), Ingedore Villaça Koch, Celso Antunes, Nilbo Nogueira, Nilson Machado; na Argentina: Emília Ferreiro, Ana Teberosky; na Espanha: Fernando Hernández. Enfatizei os objetivos da Pedagogia de Projetos: possibilitar a interação do aluno no processo da construção do conhecimento; viabilizar a aprendizagem real, interessante, ativa e significativa; proporcionar ao educando uma visão global/sistêmica da realidade e um desejo contínuo de aprender. Distribui orientações para elaboração de um Projeto que explicava todas as informações necessárias a cada item. Entreguei para todos os cursistas as normas da ABNT para configurar o projeto. Li, expliquei e tirei as dúvidas quando solicitado. Por fim, solicitei que procedesse a avaliação, respondendo ao seguinte questionamento: O que a oficina propiciou para que você dê o primeiro passo na construção de um projeto?

OFICINA INTRODUTÓRIA (27 A 30 DE JULHO DE 2009)



Oficina INTRODUTÓRIA teve como objetivo apresentar as DIRETRIZES DO PROGRAMA GESTAR através do Guia Geral. No acolhimento, entreguei aos cursistas um cartão com a mensagem de Fernando Pessoa. Fiz a leitura e expliquei a importância dele para todas as oficinas. Em seguida, realizei uma dinâmica de socialização, denominada “DINÂMICA DA ÁRVORE”. Passei o vídeo “O PODER VISÃO” e fiz alguns questionamentos do tipo: você é um mero expectador? Qual o seu compromisso perante o seu papel como educador? Logo depois, entreguei o TERMO DE COMPROMISSO E FICHA CADASTRAL para leitura, esclarecimento e preenchimento. Terminado esse momento, apresentei o PROGRAMA GESTAR II, destacando a estrutura, pilares, objetivos e principais ações através de slides. Organizei a formação de grupos para o estudo dirigido do Guia Geral. Cada grupo socializou por meio de apresentações orais e sínteses nas folhas de flip-chart. Sistematizei as discussões, informando sobre as diretrizes do currículo do gestar de língua portuguesa e da importância da leitura e da utilização dos PCN’S no desenvolvimento da prática do programa relacionados aos TP e ao AAAs. Por fim, solicitei a avaliação da oficina.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

GESTANDO POESIA

A lua brilhava, na praia
Eu devagar andava
Recordando-me dos tempos de outrora
Quando tínhamos a inocência
Do mundo
Êta tempos, tempos que não
Retornam mais
Hoje sou alegre
Sou moleque
Sou feliz
Ai de meus tempos
Se não os tivesse vivido e
Sobrevivido
Para agora recordar-me e
Sentir-me pleno
E real.

Wallace Matos
(Grifos: Produção Literária na Oficina do GESTAR realizado no dia 17 de setembro de 2008, IAT, Salvador-BA).